"Bad Blood" é a pior música da carreira de Taylor Swift, diz Rolling Stone

Publicado em 13 de março de 2025 às 22:03

Crítica de Rob Sheffield aponta falhas melódicas, líricas e rítmicas em um dos maiores hits de Taylor Swift

Foto: Lisa Lake/TAS23/Getty 

Com apenas 35 anos, Taylor Swift já consolidou um legado musical impressionante, com mais de 200 faixas em sua discografia e uma carreira recheada de álbuns aclamados e parcerias de sucesso.

No entanto, nem todos os capítulos dessa história são unanimidade.

Recentemente, um dos maiores sucessos da cantora, Bad Blood, foi rebaixado a “pior canção” de sua carreira pelo editor da Rolling Stone EUA, Rob Sheffield, que não poupou críticas à música.

Em sua análise de 274 canções da artista, Sheffield destacou Bad Blood de forma negativa, descrevendo-a como “melodicamente ressecada, liricamente inacabada e ritmicamente desajeitada”.

O jornalista demonstrou surpresa pelo fato de a música ter sido escolhida como um dos singles principais de 1989 (2014), um dos discos mais celebrados de Swift.

Para ele, a canção não faz jus à qualidade de um álbum tão aclamado pela crítica.

Bad Blood, que narra uma desavença com uma amiga – com muitos especulando que seja sobre Katy Perry –, é vista por Sheffield como uma queixa exagerada, sem a carga emocional necessária para engajar o ouvinte.

O jornalista compara a canção às queixas públicas de outros artistas, como Paul McCartney, observando que, muitas vezes, essas críticas soam desprovidas de profundidade, especialmente quando se trata de celebridades que já estão em um pedestal.

A tentativa de criar um impacto emocional com versos como “band-aids don’t fix bullet holes” (band-aids não curam buracos de bala) foi, segundo Sheffield, uma falha na busca por uma metáfora significativa.

Apesar das críticas, Bad Blood se tornou um fenômeno global, com mais de 3,6 bilhões de visualizações no YouTube e seis discos de platina nos Estados Unidos.

A música se manteve no topo das paradas em países como Austrália, Canadá e Nova Zelândia e foi um dos destaques das turnês de 1989 e The Eras, além de ganhar um remix com o rapper Kendrick Lamar, que trouxe um toque diferenciado à canção.


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